Sem Bolsonaro, ato por anistia terá Michelle e filhos do ex-presidente

Política

O pastor Silas Malafaia disse à CNN que a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) vão participar da manifestação pró-anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, marcada para a próxima quarta-feira (7), em Brasília.

Em recuperação de uma cirurgia no intestino, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não deve comparecer.

Malafaia definiu o ato — que deve começar na Torre de TV de Brasília e seguir até o Congresso Nacional — como uma caminhada “pacífica em favor da anistia humanitária”.

Segundo o pastor, a internação de Bolsonaro e a intimação entregue por uma oficiala de Justiça enquanto ele estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na última quarta-feira (23), serviram como impulso para mobilizar os apoiadores a comparecerem ao evento, previsto para começar às 16h.

As duas manifestações anteriores organizadas pelo grupo, realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, aconteceram em domingos e reuniram milhares de pessoas.

Já a de Brasília está marcada para uma quarta-feira, no fim da tarde, o que pode reduzir o público presente.

“Não estamos preocupados com números. Para mim, se tiver mil pessoas, maravilha”, disse Malafaia.

O pastor afirmou ainda que o ato tem como objetivo pressionar a votação do requerimento de urgência do PL da Anistia no Congresso. Segundo ele, o projeto está sendo “empurrado com a barriga pelo [presidente da Câmara dos Deputados] Hugo Motta”.

Aceno a Fux

Elogios ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux também estão previstos na programação e foram destacados em vídeos de convocação divulgados nas redes sociais.

Fux passou a ser visto por apoiadores do projeto como um ministro simpático à ideia de anistiar condenados, após propor pena de um ano e meio de prisão para a cabeleireira Débora Rodrigues, que escreveu “Perdeu, mané!” na estátua da Justiça, na Praça dos Três Poderes.

A percepção é reforçada pela atuação do ministro durante o julgamento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro e outros investigados pela suposta tentativa de golpe.

A última manifestação pró-anistia, realizada em março deste ano, foi considerada esvaziada, reunindo 18,3 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP).

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